segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Fome na Somália leva Unicef a pedir ajuda Internacional


Informações divulgadas pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) mostram que a crise de fome na Somália se estendeu a três novas regiões do sul do país africano. No mês de julho, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou que as regiões de Bakool e Baixa Shabelle já estavam em situação de fome. Nessa sexta-feira (05), a FAO recorreu à comunidade internacional e pediu que uma abordagem imediata seja tomada para reverter a situação.

Em comunicado oficial divulgado pela FAO, a organização afirma “A fome está o sul da Somália e as demais regiões da parte meridional do país vivem uma situação de emergência humanitária que provocou a morte de milhares de pessoas. A crise seguramente se propagará a todas as regiões do sul nas próximas quatro a seis semanas e, provavelmente, durará até dezembro de 2011.” No total, agora são cinco regiões que foram declaradas em crise de fome.

Para chegar à conclusão que determinada região está passando por uma situação de fome, o cálculo é feito de acordo com o número de mortes pela falta de alimentação. Quando um adulto, ou quatro crianças, morrem em um grupo de 10 mil pessoas por dia e quando o número de crianças seriamente subnutridas chega a 30%.

O motivo para que a situação da África tenha chegado a esse nível é por conta da seca que assolou o país de maneira que não havia acontecido há 50 anos. Com isso, as previsões de colheitas e produção de alimentos para abastecer as comunidades não foram atendidas.

Na Somália, existem 3,7 milhões de pessoas em situação de crise humanitária, das quais 3,2 milhões necessitam ajuda de forma imediata para se salvar (2,8 milhões de pessoas no sul).

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