sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Felicidade: mito?


A ideia de que a vida é mais do que a busca de sensações positivas não é nova. Ao escrever que a felicidade é o motivo por trás de todas as razões humanas, Aristóteles não defendia viver apenas em busca de emoções positivas e prazeres. Para o filósofo grego, ser feliz era praticar a virtude. Mesmo Thomas Jefferson, que alçou a felicidade a um direito na declaração de independência americana, em 1776, não defendia ser feliz acima de qualquer coisa, como queremos hoje. No livro A democracia na América, Alexis de Tocqueville afirma que, para Jefferson, a felicidade envolvia conter desejos para obter objetivos de longo prazo. O que muitos afobados de hoje resistem em fazer.

A noção de que a felicidade é um objetivo tangível – e não um horizonte que norteia nossas ações – só se tornou dominante na sociedade moderna. Sua base vem do iluminismo, que colocou o indivíduo – e suas necessidades – no centro das preocupações humanas. É dessa época a teoria utilitarista, que defendia a busca da maior quantidade de felicidade para o maior número de pessoas. Para o jurista e filósofo inglês Jeremy Bentham, a felicidade era a vitória do prazer sobre a dor. A partir do século XVIII, começou a ganhar força a ideia de que temos de evitar as sensações negativas. O principal problema dessa filosofia de vida é basear-se em princípios muito frágeis e efêmeros: as emoções. “Os sentimentos positivos e negativos não podem ser entendidos como fins em si mesmos”, afirma a pesquisadora norueguesa Ragnhild Bang Nes, do Instituto de Saúde Pública do país.




A publicitária mineira Cristiana Guerra sabe como poucos o que é enfrentar situações difíceis e ser obrigada a superá-las. Aos 24 anos, perdeu a mãe e, aos 31, o pai, ambos para o câncer. Casada, chegou a engravidar duas vezes, mas perdeu os bebês. Aos 36, em um novo relacionamento, o sonho de ser mãe foi realizado, mas o pai de Francisco não chegou a conhecê-lo. Guilherme Fraga, então com apenas 38 anos, morreu após uma parada cardíaca quando Cristiana estava no sétimo mês de gravidez. “No dia em que Francisco nasceu, eu chorava, chorava. Meio de alegria, meio de tristeza.”
Para lidar com mais esse trauma, Cristiana decidiu escrever. Quando o bebê estava com 4 meses, transformou as anotações que já fazia em seu diário em um blog, batizado de Para Francisco. A ideia inicial era reunir num só lugar textos contando para o filho como era o pai que ele não conheceu. “Eu passava as madrugadas escrevendo e chorando. E cada vez que conseguia expressar o que era aquela tristeza, e as pessoas entendiam e compartilhavam seus sentimentos comigo, me dava uma alegria muito grande. Aquilo já era uma forma de felicidade”, diz Cristiana. Ao longo dos anos, as seguidas perdas foram responsáveis por uma espécie de transformação interior. “Acabei criando um senso de sobrevivência muito grande.”


A história de Cristiana é um exemplo de como é possível olhar a vida de uma perspectiva positiva mesmo em situações difíceis. Segundo especialistas, os otimistas, como ela, têm mais chance de viver um processo de crescimento pós-traumático – a versão positiva do transtorno de estresse pós-traumático de que tanto se fala. Não que Cristiana não tenha sofrido e chorado muito. Mas ela conseguiu encontrar no trauma uma fonte de força pessoal. Pesquisas feitas com veteranos de guerra mostram que a maioria – cerca de 80% – é capaz, assim como Cristiana, de transformar em algo positivo um evento traumático. Um fator importante para conseguir superar a dificuldade é o otimismo. “Os otimistas são mais esperançosos, resilientes, saudáveis e têm um desempenho melhor do que o esperado no trabalho, na escola e nas relações”, afirma Martin Seligman. “Eles pensam que os efeitos das dificuldades são temporários, e suas causas, específicas, delimitadas. E que a realidade é mutável.”

Os brasileiros parecem concordar com a ideia. Uma pesquisa inédita encomendada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelou que 61% acreditam que sua felicidade depende de si mesmos. A opinião é corroborada por estudos científicos, que mostram que a personalidade é o que mais influencia a felicidade. A ciência discorda, contudo, da importância que os brasileiros dão a alguns fatores externos, como o dinheiro, especialmente para quem já tem uma boa situação financeira. Nesse caso, estudos sugerem que o dinheiro só faz diferença se o aumento de renda for só seu, e não de todos a seu redor. “Para os mais ricos, felicidade é estar mais alto no ranking do que seus pares”, diz o pesquisador tailandês Nick Powdthavee, de Cingapura, e autor deThe happiness equation (A equação da felicidade), 2010. Mas Seligman alerta: “Quem se baliza pela comparação social é menos satisfeito com a vida do que aqueles que levam em conta valores individuais”. É importante também saber como gastar seu dinheiro. Um estudo da Universidade de Chicago analisou nove categorias de produto e viu que apenas uma, a do lazer, estava ligada à felicidade. Seu efeito positivo parece estar ligado ao aumento do contato social. “O dinheiro tem uma relação positiva com a felicidade, mas esta é pequena se comparada com fatores não monetários, como as relações sociais”, afirma Powdthavee.

Obtido o desejado nível de bem-estar, muitos podem perguntar se a conquista seria duradoura. Embora parte dos brasileiros cite a juventude como um fator importante para se sentir feliz, estudos mostram que nosso bem-estar aumenta com o passar dos anos. É verdade que a infância é uma fase propensa a uma grande dose de felicidade, mas o mesmo pode ser dito da terceira idade. Pesquisadores descobriram que, com o envelhecimento, há um aumento de bem-estar. As dificuldades surgem mesmo durante a vida adulta, repleta de desafios, pressões e inevitáveis frustrações. A explicação para essa evolução estaria nas mudanças internas, e não em nosso entorno. Com o passar do tempo, nosso comportamento muda. As pessoas mais velhas brigam menos, sabem como solucionar um conflito, controlam melhor suas emoções e aceitam mais os infortúnios. Há várias teorias sobre por que isso acontece. Laura Carstensen, professora de psicologia da Universidade Stanford, afirma que os mais velhos sabem o que realmente importa e, por isso, focam no essencial. Com isso, aliviam a pressão pela felicidade imediata e se aproximam do bem-estar. Como diz o historiador Richard Schoch, autor do recém-lançado A história da (in)felicidade, quando a felicidade está ligada a algumas condições, deixa de ser um direito de todo ser humano e se torna um privilégio de poucos. Ele diz que basta que tenhamos nascido para termos o direito e a capacidade de ser feliz. Para que esse objetivo não pese sobre nossos ombros, em vez de nos lançarmos numa incessante busca da felicidade – muitas vezes infrutífera –, deveríamos apenas descobrir como viver bem, a nossa própria maneira.

Fonte: Revista Época.23 maio 2011

Louvores para todas as horas (Por Francisco de Assis)


 Começam os louvores que o beatíssimo pai nosso Francisco organizou e rezava em todas as horas do dia e da noite e antes do ofício da bem-aventurada Virgem Maria, começando assim: Santíssimo Pai nosso que estás nos céus etc. com o Glória. Depois digam-se os louvores.



1Santo, santo, santo é o Senhor Deus todo-poderoso, que é e que era e que virá (cf. Ap 4,8).
Louvemo-lo e exaltemo-lo por toda a eternidade! (cf. Dn 3,57).

2“Digno sois, Senhor, nosso Deus, de receber o louvor, a glória e a honra e o poder” (cf. Ap 4,11).
Louvemo-lo e exaltemo-lo por toda a eternidade!

3Digno é o Cordeiro que foi imolado, de receber o poder e a riqueza, a sabedoria e a fortaleza, a honra, a glória e a bênção (Ap 5,12).
Louvemo-lo e exaltemo-lo por toda a eternidade!

4Bendigamos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo! (breviário romano).
Louvemo-lo e exaltemo-lo por toda a eternidade!

5Obras do Senhor, bendizei todas o Senhor! (Dn 3,57).
Louvemo-lo e exaltemo-lo por toda a eternidade!

6Louvai o nosso Deus, vós todos, seus servos, vós que o temeis, pequenos e grandes! (cf. Ap 19,5).
Louvemo-lo e exaltemo-lo por toda a eternidade!

7Celebrem-no em sua glória os céus e a terra e (cf. Sl 68,5).
Louvemo-lo e exaltemo-lo por toda a eternidade!

8toda criatura que há na terra, no céu, debaixo da terra e no mar, e tudo quanto nele existe! (cf. Ap 5,13).
Louvemo-lo e exaltemo-lo por toda a eternidade!

9Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Louvemo-lo e exaltemo-lo por toda a eternidade!

10Assim como era no princípio, agora e sempre e pelos séculos dos séculos.
Louvemo-lo e exaltemo-lo por toda a eternidade!

11Onipotente, santíssimo, altíssimo e soberano Deus, que sois todo o bem, o sumo bem, a plenitude do bem, que só vós sois bom (cf. Lc 18-19), nós vos tributamos todo o louvor, toda a glória, toda a ação de graças, toda a exaltação e todo o bem. Assim seja! Assim seja! Amém.

Fontes Franciscanas (livro)

(oRaÇãO) Caminha conosco,Senhor



 Alfredo J. Gonçalves
Assessor das Pastorais Sociais

Caminha conosco, Senhor, quando o desânimo ameaça paralisar nossos passos
E o horizonte se enche de sombras obscuras que impedem ver a nova aurora;
Fica conosco, Senhor, quando nos domina a agitação febril do fazer e do produzir
E não sobra mais tempo para o para o repouso e a paz, a oração e a contemplação.

Caminha conosco, Senhor, quando a estrada é íngreme e tudo em volta é deserto,
Sentimo-nos órfãos e solitários, perdidos e abandonados em becos sem saída;
Fica conosco, Senhor, quando somos tomados pelo frenesi do ter e do consumir
E esquecemos que poucas coisas, frugais e sóbrias, bastam para fazer-nos felizes.

Caminha conosco, Senhor, quando a escuridão da noite nos enche de medo e angústia,
E tudo em volta parece povoado de vozes estranhas e fantasmas desconhecidos;
Fica conosco, Senhor, quando os minutos e as horas, os dias, os meses e os anos
São devorados pelo afã de aplausos e títulos, riqueza e poder, fama e celebridade.

Caminha conosco, Senhor, quando o fardo dobra de peso, as pernas tremem e vacilam,
A cruz das dores e do sofrimento se amplifica e não sabemos como carregá-la;
Fica conosco, Senhor, quando, apesar da carga que nos encurva os ombros,
Teimamos em ir adiante, não admitindo a fragilidade nem a necessidade de parar.

Caminha conosco, Senhor, quando o ruído das coisas, das máquinas e das pessoas
Nos tornam surdos aos apelos que nos chegam do alto e do chão, de dentro e de fora;
Fica conosco, Senhor, e ensina-nos a resgatar o dom do silêncio e da escuta,
Na busca de um oásis de paz e de quietude em meio às turbulências do cotidiano.

Caminha conosco, Senhor, quando nos surpreendem as encruzilhadas da vida
Ilumina o rumo de nossa escolha, para não perdermos a direção do porto;
Fica conosco, Senhor, quando as nuvens se adensam e perdemos a luz do sol,
Ensina-nos a acender uma vela, por menor que seja, ou a caminhar no escuro.

Caminha conosco, Senhor, quando a multidão apressada nos absorve e atropela,
E nos fragmentamos em mil funções desconectadas de um eixo seguro;
Fica conosco, Senhor, quando necessitamos recolher nossos fragmentos dispersos
E reconstruir o significado e a coluna vertebral da existência dilacerada.

Caminha conosco, Senhor, quando a ânsia dos shows, da imagem e dos espetáculos
Nos leva a substituir a via lenta e longa do processo pela vida curta do evento;
Fica conosco, Senhor, quando precisamos acreditar no fermento e na semente,
Que germina no ventre úmido e oculto da terra, antes de buscar o sol, o ar e o céu.

Caminha conosco, Senhor, quando atividades desencontradas travam a trajetória,
E nos perdemos em meio a um corre-corre que ameaça submergir-nos;
Fica conosco, Senhor, quando a sede, a fome e o cansaço batem à porta:
Nutre-nos com tua água viva, teu alimento eucarístico e teu repouso vivificante.

Caminha conosco, Senhor, como o fizeste com os discípulos de Emaús,
Sê um forasteiro que interpela os fatos e os ilumina com a Palavra;
Fica conosco, Senhor, quando declina o dia e as trevas se aproximam,
Sê ao mesmo tempo nosso hóspede e anfitrião, que oferece pão e salvação.

Quem é o "senhor" que move seu coração?



PODER SEM DEUS X DEUS SEM PODER

“Onde o poder impera, não há amor, e onde o amor impera os poderes não contam” (Jung)

Na experiência de fé de muitas pessoas, a imagem de “Deus”, muitas vezes, não se associa com a idéia de “felicidade”. De fato, são muitos os que vêem em Deus um autêntico rival da própria felicidade, pois eles costumam relacionar Deus com a proibição de muitas coisas ou com a obrigação de fazer outras coisas que lhes são pesadas e desagradáveis. E, sobretudo, para muitos, “Deus” é uma ameaça, uma proibição constante, uma censura, um juiz implacável com o código de leis nas mãos... enfim, uma carga pesada que complica a vida, tornando-a sem sabor e sem sentido.

Além disso, muita gente vê em Deus a imposição de verdades que não compreende, a limitação da própria liberdade, a necessidade de submeter-se a poderes e autoridades  que lhe causam repugnância...
E, para culminar, tal imagem negativa e pesada de Deus atua sobre a consciência, acentuando os escrúpu-los, fomentando divisões e enfrentamentos, comportamentos de caráter obsessivo, práticas piedosas car-regadas de moralismo e expiação, e outras patologias.

Ninguém duvida que a Igreja, ao longo dos séculos, sempre ensinou que Deus é essencialmente o Pai de bondade e de misericórdia, proximidade e ternura para com os seres hu-manos. No entanto, também desde os primeiros séculos, essa imagem de Deus foi se esvaziando, quando muitos cristãos, formados na cultura helenista, se persuadi-ram de que o essencial e determinante em Deus não é a bondade, mas o poder.

Com isso, “o Deus de uma determinada filosofia acabou substituindo o Deus de Jesus” (G.Faus)
A conseqüência foi o deslocamento da primazia do “Deus de amor” para a primazia do “Deus de poder”.
Deus, portanto, já não é o Pai misericordioso, senão o Transcendente que se compreende a partir do po-der, da imensidade, da onipotência e tudo o que supera infinitamente o ser humano. Como conseqüência, a relação com Ele já não é mais vivida a partir da bondade e do amor, mas a partir do poder, da gran-deza, da majestade, da força que impressiona, da autoridade que se impõe e manda, da ameaça que causa medo e assusta a todos.

Mas, o Deus que Jesus nos revelou, questiona radicalmente as imagens de poder e grandeza que o ser humano tende a formular sobre a divindade. O “Deus de Jesus” entra em conflito com nossos desejos de onipotência, de imortalidade, o desejo de poder e domínio; há em nós uma radical resistência em assumir a nossa própria condição humana. É a eterna tentação do “sereis como deuses”, presente já no início da história humana.

O Deus que se revela em Jesus é compreendido a partir da “fragilidade”, da “fraqueza”, do “sem poder”.

De fato, segundo S. Paulo, a sabedoria de Deus se manifestou não no exercício do poder, mas na loucura e no escândalo da Cruz (1Cor. 1,23-25).
É na debilidade extrema do Crucificado que podemos entender o sentido da Grandeza de Deus, não como domínio da força sobre a fragilidade, mas como uma expressão de amor.
Não encontramos em Jesus Crucificado  o “Deus do poder” que se impõe, senão o “Deus do amor” que se expõe à maior das fragilidades.
O Deus que Jesus nos revelou é o Deus que se faz presente no pequeno, no simples, naqueles que não tem voz e nem vez neste mundo. Não é o Deus do poder absoluto, nem o Deus que exige obediência e submissão àqueles que se apresentam como representantes  do divino.
Esta identificação de Deus com cada ser humano não vai na linha do poder que se impõe, mas na direção do amor que se faz oferta. Deus revela sua transcendência não no poder que tanto buscamos, mas na humanidade da qual queremos constantemente escapar.
O Deus de Jesus é o Deus que responde e corresponde aos anseios de respeito, dignidade e felicidade, que todos trazemos inscritos no sangue de nossas vidas e nos sentimentos mais autênticos e nobres.
O Deus Misericordioso não impulsiona ninguém a desejar poderes, por mais divinos que sejam. Ele é o Deus que só legitima a identificação e a compaixão com o destino das vítimas deste mundo.

No evangelho de hoje, os fariseus revelam uma confusão de “poderes” ao dirigirem uma capciosa pergunta a Jesus sobre se é lícito ou não pagar o imposto a César.
A moeda que representa o Imperador César, tem um valor relativo, mas o ser humano tem um valor absoluto, porque é imagem e semelhança de Deus. Jesus não põe Deus e César no mesmo nível, senão que toma partido por Deus.

César se impõe (imposto) pelo poder, que oprime e exclui; Deus não se impõe (não é imposto); faz-se dom, se esvazia de todo poder e se aproxima de nós, se faz comunhão.
O relacionamento entre o ser humano e Deus dá-se na esfera da mais pura liberdade, lá onde as decisões são ditadas pelo amor.

Normalmente utiliza-se a frase “daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” para justificar o poder. Se algo está claro no evangelho é que todo poder é nefasto porque massacra o ser humano. Repetiu-se com insistência que todo poder vem de Deus. Pois bem, segundo o Evangelho, nenhum poder pode vir de Deus, nem o político nem o religioso. Em toda organização humana, o que está mais acima está ali para servir aos outros, não para dominar e submeter os outros.

Jesus não busca defender os interesses de Deus frente aos interesses de César, senão defender o ser humano de toda escravidão; Ele não está propondo uma dupla tarefa para os humanos, mas a única tarefa que lhe pode levar à sua plenitude: servir ao outro.
Jesus deixa muito claro que César não é Deus, mas nós nos apressamos em converter a Deus em um César. É preciso ter clara consciência que Deus não é um César superior e que nem atua como César. Quando alguém atua com poder, atua como um César.

A frase do Evangelho também foi entendida como que é preciso estar mais dependente do “César religioso” do que do “César civil”. Nenhum exercício do poder é evangélico. Não há nada mais contrário à mensagem de Jesus que o poder. Nenhum ser humano é mais que outro nem está acima do outro. “Não chameis a ninguém de pai, não chameis a ninguém chefe, não chameis a ninguém senhor, porque todos vós sois irmãos”. A única autoridade que admite é o serviço.

Não se trata de repartir atribuições, nem sequer com vantagens para Deus. Deus não compete com nenhum poder terreno, simplesmente porque Deus não atua a partir da categoria de poder.
Além disso, todo aquele que procura atuar com o poder de Deus, está se enganando. Jesus nunca defen-deu o poder senão as pessoas, sobretudo àqueles que mais precisam de defesa: marginalizados, explora-dos, excluídos...

A única maneira de entender todo o alcance da mensagem de hoje é superar a imagem de Deus que esta-mos arrastando há muito tempo. Deus, ao criar, não se separa da criação. A Criação é o transbordamento do coração de Deus. Não há nada que não seja de Deus, porque nada há fora d’Ele. O ser humano é o grau máximo da presença de Deus na Criação. Somos criaturas de Deus, a Ele pertencemos totalmente.

Texto bíblico:  Mt. 22,15-21

Na oração:  Quem é o “senhor” que move meu coração?
                       - Deixar Deus desalojar os “césares” que carrego em meu interior.



(pArTe 5) Encontro Nacional/Provincial de Simpatizantes (Rodeio – SC) algumas fotos

Por Marciel Linhares





quinta-feira, 13 de outubro de 2011

(rEfLeXãO pEsSoAl) Sobre Encontro de Rodeio-SC


O Encontro de Rodeio-SC marcou-me profundamente, especialmente por ser o Primeiro Nacional/Provincial e por contar com a participação tão diversificada de simpatizantes. Foi tão diversificada em regiões de moradia como em pensamentos. Muito foi dito, refletido, simbolizado e fica para mim que o mais importante foi perceber que não estamos sozinhos. Há espalhadas pelo Brasil pessoas com ideais parecidos, que buscam a fraternidade, o Bem, a partilha do Carisma Francisclariano. Nossos caminhos estão sendo trilhados baseados no prisma de São Francisco e Santos Clara, mas sem deixar de lado as “vicissitudes do tempo”, o que significa dizer que: tentamos a nosso modo, adaptados a nosso tempo e realidade social e política, viver o exemplo primeiro. Sem deixar que seu Amor, sua profundidade da Fé se perca ou se “transforme”. Porque se ela se transformar, deixa de ser Francisco.

Chamou-me atenção especial a história de João Cereale e sua mulher que ajudaram na criação da sede da Congregação e quem sabe podem ser considerados como os primeiros simpatizantes lá no início do século passado?

 Meu coração então saiu do encontro ao mesmo tempo repleto e sedento. Parece ambigüidade mas não o é. Digo Repleto porque está cheio de Fé, Religiosidade, felicidade, Paz  e Bem!!! Digo Sedento porque agora vou a busca de mais conhecimento, quero beber mais intensamente nas fontes franciscanas, perceber o Amor fraterno, o Amor do Irmão Sol e Irmã Lua, da face dos povos, dos pequenos gestos diários... Minha visão antes “limitada” se abre para a janela do tempo, para a alma do mundo!

Levei meu pequeno Augusto, de 2 anos, e algo que percebi profundamente foi o sentimento de ajuda, carinho e cuidado para conosco, que partiu de todos que me ajudaram a cuidar dele durante o encontro; obrigado a todos/as, sem vocês eu não teria participado e dado minha pequena colaboração. E é com muita felicidade que agradeço também a recepção carinhosa das casas onde nos hospedamos;

Paz e Bem!!! E até o próximo encontro!!!
                                                                                     Gisele Portes

1º Casal de Simpatizante do Carisma



TEXTO DE IR. AUGUSTA SOBRE A PRESENÇA DOS LEIGOS E LEIGAS NA CAMINHADA DAS IRMÃS CATEQUISTAS FRANCISCANAS NO INÍCIO DA CONGREGAÇÃO.


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Senhor João ou (Joanne) Cereale e
Senhora Maria Monteverdi


Quero colocar aqui alguns traços de um homem que, a meu ver, poderia ser considerado junto com sua esposa, o primeiro casal de Simpatizantes do Carisma, ou melhor, do jeito de ser da Irmã Catequista Franciscana.

Estou falando do Senhor João Cereale, que podemos vê-lo nesta foto de 1921 junto a um grupo de jovens Irmãs. No centro está Irmã Clemência Beninca da Congregação das Irmãs da Divina Providência, que por 14 anos coordenou, orientou, acreditou, estimulou junto com o fundador Frei Policarpo Schuhen, a Congregação, na época chamada de Companhia, tanto que quando assinava algum papel ela mesma se designava “Diretora das Catequistas” e Irmã Ambrosina da mesma Congregação, que a auxiliava como orientadora pedagógica das primeiras candidatas professoras. Vemos aí, à esquerda, Frei Policarpo e à direita de quem olha, o grande benfeitor João Cereale. Só não está a esposa, porque partira para a eternidade ainda em 1915.
O que me chama a atenção, é que nossa Crônica o chama de segundo fundador da Congregação. Isto me faz afirmar que ele e sua esposa, casal de leigos, foram o primeiro casal de Simpatizantes.

Um edifício nunca é construído por uma pessoa só. A Congregação não nasceu da noite para o dia. Havia uma necessidade e uma exigência do governo de Santa Catarina: professores que dessem aula em língua portuguesa. Havia um povo imigrante que reclamava catequese para seus filhos. Houve um idealizador, o Frei Modestino Oechtering. Um Pároco inteligente e ousado que soube captar a idéia e colocá-la em prática, chamado Frei Policarpo Schuhen. Nada, porém, teria acontecido se umas mulheres corajosas não tivessem escutado o chamado e dado o seu “Sim” desafiador. Em 1913 Irmã Amábile Avosani e em 1914, Irmã Maria Avosani e Irmã Liduína Venturi. Elas acataram este desafio, confiando somente naquele que disse: Não tenham medo. Eu estarei com vocês! Jesus.
Quem as acolheu na sua casa, acreditou na ação do Espírito e orientou foi outra  grande mulher chamada Irmã Clemência Beninca, já religiosa da Congregação da Divina Providência, que trabalhava como orientadora do grupo de Filhas de Maria e da Ordem Terceira Secular, além de professora na Escola Paroquial, onde nossas primeiras irmãs estudaram.
No começo de 1915, considerado ano da fundação, o grupo das três primeiras: Amábile, Maria e Liduina, afirmaram para Frei Policarpo, que seu Sim seria para sempre, causando surpresa e alegria ao fundador. Porém, o grupo de começou a aumentar.
No final de 1915, já eram nove jovens e no final de 1916, vinte e uma irmãs. Está claro que não poderiam continuar morando sempre no convento Menino Deus, das Irmãs da Divina Providência, em Rodeio, onde foram acolhidas no início.
É aí que entra a história de nosso querido amigo João Cereale que acreditou na Missão Evangelizadora do pequeno grupo de que surgia.

Como se deu isso?
Durante o ano de 1913, a corajosa jovem Amábile Avosani ficou hospedada na casa da família Cerrutti, em Aquidabã, hoje Apiúna.

João Cereale

Em 1914, o casal João ou (Giovanni) Cereale e Maria Monteverdi, que não tinham filhos, acolheu Amábile em sua casa. Começou uma vivência fraterna e pacífica. Não é por nada que Amábile sempre teve grande apreço por este casal, vindo ele a ser uma espécie de pai e “nonno” das Irmãs. Eles apreciavam demais o desenrolar dos trabalhos criativos de Amábile na escola, na igreja e na comunidade. Vendo que o grupo crescia e não tinham onde morar e se encontrar nas férias, dialogando com Frei Policarpo, vendeu tudo o que tinha em Aquidabã e junto com o referido Frei compraram uma casa velha em Rodeio, no final de 1915. Nesta obra, ele empregou tudo o que tinha, como veremos depois no relato da crônica.
A esposa Dna. Maria Monteverdi estava muito doente. No começo de 1916, Ir. Maria da Silva passou a cuidar dela como enfermeira.  No dia 16 de abril ele resolveu mudar-se para Rodeio. Infelizmente, mal haviam chegado em Rodeio a esposa  veio a falecer, desprendida de todos os bens materiais, mas com a certeza que estes bens iriam contribuir para uma bela causa. Era dia 22 de maio de 1916.
Dna. Maria não pôde ver a alegria e o crescimento das corajosas moças que chegavam a toda hora, e Irmã Clemência, com a ajuda de Ir. Ambrosina (primeiras na foto do grupo), as preparava para assumir novas escolas onde a alfabetização, educação e evangelização aconteciam pela ação do Espírito Santo, somada pela boa vontade, dinamismo e simplicidade destas moças.
Assim, graças à generosidade deste casal benfeitor, Joanne Cereale e Maria Monteverdi, a partir de 1916, as irmãs puderam ter sua casa de encontros, passar as férias, dialogar, estudar, sempre ajudadas pela perspicácia, amor, abnegação, desinteresse e humildade de Irmã Clemência Beninca e pelo saber pedagógico de Ir. Ambrosina, que não interferiram no novo e diferente que estava surgindo.
Nossa crônica diz: ”Como o senhor Cereale e sua esposa haviam dado terreno e casa às Catequistas, assim também, o mesmo benfeitor dotou-as da mobília necessária. Foi ele que mandou fazer as camas em número de trinta a quarenta. Foi ele que deu as roupas necessárias para as camas. Comprou ainda tecido necessário para a confecção das vestes das Catequistas. Foi ele que, dando os animais que possuía, deu um seguro material, como Deus tinha dado pelo Senhor Bispo um seguro espiritual, expressando a bênção e a vontade de Deus. Como outro Cristo, ele se despojou de tudo para dar às abnegadas filhas de São Francisco tudo o que era necessário. Alma grande, alma rara, alma generosa do nunca esquecido João Cereale”.
E ainda diz: “O velho João Cereale, além de tudo o que tinha dado à companhia, ainda deu o próprio trabalho. Incansavelmente trabalhava na horta e na roça e fazia as viagens para as Catequistas, levando-as a seu destino ou buscando-as no tempo de férias. Na lembrança do povo ainda estão suas expressões cheias de reverência: ”Fui encarregado de buscar as Reverendas Maestras”; e ainda: “Tenho a honra de vos confiar as reverendas Catequistas”. Numa palavra, o Senhor Cereale, chamado o “Nonno” era impagável: todo de Deus e todo a bem fazer”.
Acrescenta ainda a crônica: No dia 16 de junho morreu o segundo fundador da Companhia, o Senhor João Cereale. Sua morte foi o eco de uma vida verdadeiramente católica. Até o último dia foi participante atento e devoto de todos os atos religiosos na igreja-Matriz. Sucumbiu já nonagenário, a um ataque de coração, perdendo o uso dos sentidos e morrendo placidamente, depois de ter sido ungido com os santos óleos. Seu enterro, num domingo à tarde foi um ingresso glorioso no cemitério. “Sepulcrum eius erit gloriosus. R.I.P. (Seu sepulcro será glorioso. Repousa em paz”).
Note-se que, como o casal não tivesse filhos e estava com idade avançada, e comungando da idéia de servir a bela causa, decidiram transferir-se para a sede da paróquia de Rodeio, também para estarem mais próximos da igreja e, com maior facilidade participar da vida da comunidade eclesial. João Cereale faleceu em 1926.
A Congregação está quase completando cem anos de fundação a serviço do povo. Queremos registrar aqui um agradecimento especial a João Cereale e a Maria Monteverdi pela cooperação prestada no começo da caminhada. “Devemos aprender com os antigos como fazer o novo”.
Queremos ainda dizer que, diversos leigos nos ajudaram no começo e ao longo dos anos. É que no começo até 1926, havia uma espécie de asilo na mesma casa. Eles vinham, ajudavam nos trabalhos pesados, quando doentes as Irmãs cuidavam deles e, ao morrerem deixavam seus poucos bens para a Companhia.
Podemos citar o nome do Senhor Francisco Debarba, pai de duas Irmãs Catequistas, que pediu e foi aceito como morador da casa em 1920. Deu às irmãs tudo o que tinha para ser cuidado até a morte, deixando os seus bens para a Companhia. Muitas de nós o conhecemos como nono Debarba. (Não podemos confundi-lo com João Cereale). No começo era um homem forte e de boa saúde. Prestava serviços nas roças, nos arrozais e no trato dos animais. Durante trinta anos, cumpriu a tarefa de tocar a campainha às 04h15min, para acordar as pessoas da casa. Muito religioso, de missa e terço diários. Morreu a 17 de novembro de 1949.


“Enfrente o seu medo e transforme-o em força de vida”.
                                                                                                   (Anselm Grün)


Rio dos Cedros, 01 de outubro de 2011.
Irmã Augusta Neotti

Francisco de Assis: um projeto de vida para nossos tempos



Ao celebrarmos a Solenidade de nosso Pai São Francisco, bate em nosso coração um forte sentimento de saudade. Temos saudades do Francisco apaixonado pela vida, do Francisco irmão de toda criatura, do Francisco pobre e companheiro dos pequenos e excluídos, do Francisco peregrino e forasteiro, do Francisco cantor da alegria e do sofrimento, do Francisco de Clara, de Antônio e de cada um de nós.
Mas, esse sentimento não pode reduzir-se a um simples recordar, nostálgico e melancólico, mas tornar-se realidade, atitude concretas, principalmente a todos os que se dão o adjetivo de “franciscanos e franciscanas”.  Ser franciscanos e tornar atual o carisma do Poverello de Assis, é trilhar caminhos de fraternidade, de solidariedade, minoridade e oração.
Neste dia festivo somos convidados a avaliar nossa caminhada e firmarmos propósitos evangélicos, afinal, esta é a vida de todo e qualquer franciscano: viver o Evangelho.

Viver o Evangelho em minoridade.
Ser para o mundo sinal de contradição. Numa sociedade que prega a busca de status, poder, sermos sinais de simplicidade, de desapego. Não queremos ser donos nem senhores. Para tal, urge que tenhamos novas posturas frente aos títulos e privilégios que a sociedade confere aos membros da hierarquia e religiosos; aos títulos e honrarias que são oferecidos aos estudados, em detrimento dos que não tiveram acesso a uma educação de qualidade; na execução dos papéis sociais, não assumindo atitudes autoritárias, de imposição e inibição dos irmãos.

Viver o Evangelho em pobreza.
Não desejar ter além do necessário para uma vida digna. É inconcebível pensar franciscanos e franciscanas preocupados com aplicações financeiras, rendimentos bancários, especulações imobiliárias, lucros... o sinal mais eloqüente da vivência franciscana do Evangelho é a vida de pobreza, onde, em solidariedade com os menos favorecidos de nossa sociedade, buscamos viver o despojamento, o pão-de-cada-dia, a confiança na Providência Divina.  Cuidarmos da nossa maneira de vestir, de alimentar, de consumir... Trabalhar nossos desejos, não querendo apropriarmo-nos de bens e pessoas.

Viver o Evangelho em fraternidade.
Sentirmo-nos irmãos de toda criatura. Sonharmos a fraternidade universal com Francisco e Clara. Reconhecermos em cada pessoa a imagem do Criador, não desprezando ninguém, nem as julgando inferiores e, muito menos, desprezíveis. Sermos sinais de misericórdia e acolhida, apoio e conforto nas dificuldades, solidariedade e compaixão nos sofrimentos. Estabelecermos relações firmadas nas pessoas e em sua dignidade, não em seus bens ou posições sociais. Construirmos relações firmadas na verdade e no respeito ao outro, com autenticidade e respeito às diferenças.

Viver o Evangelho em comunhão com toda a natureza.
Em tempos de acelerada destruição e violação dos direitos da natureza, somos convocados à missão de defesa e cuidado com toda forma de vida. Unirmos nossa voz às vozes de tantos homens e mulheres que buscam proteger as matas, as nascentes, a qualidade do ar que respiramos, a Mãe Terra, em ONGs, Associações e Movimentos Ecológicos. Buscarmos uma qualidade de vida, com alimentação adequada, mais natural e menos artificial.

Viver o Evangelho em espírito de oração.
Sermos pessoas orantes, contemplativas, em constante busca da vontade do Senhor. Mantermos um diálogo aberto com o Pai, em momentos de oração pessoal e comunitária; buscarmos lugar de deserto e de silêncio; cultivarmos a leitura da Bíblica como prática cotidiana, exercício de intimidade com o Pai; alimentarmos práticas devocionais que nos aproximem da Virgem Maria e dos Santos, autênticos praticantes do Evangelho.

Viver o Evangelho em pureza de coração.
Desejar apenas uma coisa: viver o Evangelho, servindo ao Senhor na construção de seu Reino. Sermos puros e sinceros em nossa vivência com o Senhor, não desejando o mal e nem sendo instrumentos de discórdias.  Não nos perdermos na imensidão das ofertas que o mundo de hoje nos apresenta, colocando a centralidade de nossa vida em Jesus Cristo em sua proposta de vida.

Viver o Evangelho em construção da paz.
Em tempos de guerra e de cotidianas cenas de violência, sermos sinais de paz, de diálogo e entendimento. Anunciarmos um tempo de paz com atitude de não-violência, de defesa da justiça e da dignidade de cada criatura. A paz está intimamente ligada à justiça, por isso não podemos ser coniventes com estruturas de morte que invadem as vidas das pessoas, roubando-lhes sua dignidade.

Viver o Evangelho... Simplesmente viver...
Que São Francisco de Assis, o jovem de Assis que, em seu tempo, foi um sinal eloqüente do Projeto de Vida de Jesus Cristo, nos inspire a assumirmos audazes e corajosas opções em favor da vida.
Que não nos acomodemos na segurança das instituições e do capital, assumindo discursos que justifiquem tais posições, vivendo a hipocrisia da aparência e do farisaísmo tão atacada por Jesus nos Evangelhos.
Que sonhemos um sonho de paz, de harmonia, de consciência de nossa minoridade, mas da certeza que com Deus somos muito mais, se dermos as mãos e formarmos a grande fraternidade sonhada por Francisco.
Feliz dia de Nosso Pai São Francisco!
Fraternalmente,
Frei Gilberto Teixeira da Silveira, fsma

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

(pArTe 4) Encontro Nacional/Provincial de Simpatizantes (Rodeio – SC) algumas fotos

Por Marlene Eggert
A partilha

Mascotes do encontro

Subgrupo de estudo

Outro subgrupo de estudo

... de estudo

Terminando as colagens do estudo

Finalizando para apresentação 

Deixaram o microfone "dando sopa"... eu peguei

Reflexão no poço, domingo de manhã




segunda-feira, 10 de outubro de 2011

(pArTe 3) Encontro Nacional/Provincial de Simpatizantes (Rodeio – SC) algumas fotos


Fotos por Ir.Beatriz Maestri

O grupo

Subgrupo de reflexão e sua montagem em cartolina, na mesa

(pArTe 2) Encontro Nacional/Provincial de Simpatizantes (Rodeio – SC) algumas fotos

Por Ir.Marlene Eggert
Turma reunida no intervalo
Cenário Especial - pés com todas cidades 
Homenagem Especial a Ir. Terezinha




Momento de descontração para fotos


Voltando do momento de reflexão

Subgrupo para reflexão

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Encontro Nacional/Provincial de Simpatizantes (Rodeio – SC) algumas fotos

Momento antes do início

Oração inicial - Simpatizantes MG

Continuidade da Oração

Entrega de lembranças Especiais

Representantes de MG com uma Ir. de 90anos que nos recepcionou

Momento reflexivo próximo ao poço

Teatro apresentado no momento de Recreação

Momento Reflexivo


Simpatizantes


Reflexão em grupo
Como ocorreu um "acidente/incidente" perdi todas as fotos que possuia do encontro, irei postando a medida que vcs me enviarem aquelas que vcs tiraram. Somente tem no post fotos dos de MG porque a única simpatizante que me enviou foi de MG, favor me enviem o restante (do grupo todo, dos grupos por estado e cidade) Um abraço,Gisele
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