segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Clara de Assis, clara de vida!!!


Clara, de coração transbordante, acende nossa alegria.

Clara, louca de amor, orienta a nossa ternura.

Clara, de nome e de vida, guia-nos na noite.

Clara, fervor do Espírito, dissipa nossos temores.

Clara, candeia sobre a mesa, une-nos em família.

Clara, dos olhos límpidos, tira o pó de nossas pálpebras.

Clara, mãe e irmã, roga por nós.

Roga por estas mãos que por vezes se equivocam.

Roga por estes olhos que por vezes se fecham.

Roga por este coração que não ama como deveria.

Clara, mãe e irmã, roga pela paz que nos falta.

Roga pela esperança que não temos e pela alegria que se esvai.

Clara, mãe e irmã, roga ao Senhor para que nos conceda

o dom da fidelidade e o dom de novos irmãos e novas irmãs.

Frei José Rodríguez Carballo – OFM



Em 1212, a jovem Clara de Assis seguiu o atraente exemplo de Francisco e viveu, dentro da clausura e na contemplação, o ideal de pobreza evangélica. Surgiu, assim, a Ordem das Clarissas, ou a Segunda Ordem Franciscana.

Clara nasceu em Assis, Itália, por volta de 1194, numa família rica e nobre. Seus pais chamavam-se Favarone e Hortolana, sendo Clara a filha primogênita. Com Inês e Beatriz, suas irmãs menores, que mais tarde também entrariam no Mosteiro de São Damião, Clara caminhava no amor a Jesus e sentia em seu coração o chamado para segui-lo. Ela sonhava com uma vida mais cheia de sentido, que lhe trouxesse uma verdadeira felicidade e realização. O estilo de vida de Francisco e dos frades a atraía cada vez mais.

Depois de muitas conversas com Francisco, aos 18 de março de 1212, (Domingo de Ramos), Clara saiu de casa sorrateiramente em plena noite, pela porta dos fundos (dos mortos) acompanhada apenas de sua prima Pacífica e de outra fiel amiga, e foi procurar Francisco na Igrejinha de Santa Maria dos Anjos, onde ele e seus companheiros já a aguardavam.

Frente ao altar, Francisco cortou-lhe os longos e dourados cabelos, cobrindo-lhe a cabeça com um véu, sinal de que a donzela Clara fizera a sua consagração como Esposa de Cristo. Nem a ira dos seus parentes, nem as lágrimas de seus pais conseguiram fazê-la retroceder em seu propósito.

Poucos dias depois, sua irmã, Inês, veio lhe fazer companhia, imbuída do mesmo ideal. E alguns anos após, sua mãe, Ortulana, juntamente com sua terceira filha Beatriz, seguiu Clara, indo morar com ela no conventinho de São Damião, que foi a primeira moradia das seguidoras de São Francisco.

Com o correr dos anos, rainhas e princesas, juntamente com humildes camponesas, ingressaram naquele convento para viver, à luz do Evangelho, a fascinante aventura das Damas Pobres, seguidoras de São Francisco, muitas das quais se tornaram grandes exemplos de santidade para toda a Igreja.

Fonte: Frei kleber: www.franciscanos.org.br

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