terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ata do 3 Encontro Provincial de Simpatizantes

3º ENCONTRO PROVINCIAL DE SIMPATIZANTES

  • Data: 01 e 02 de outubro de 2011
  • Local: Casa Mãe – Rodeio – SC


·         Presentes: 50 simpatizantes - dos Grupos de SC: Rodeio, Itajaí, Camboriú, São José, Blumenau, Joinville, Rio dos Cedros; da Coordenadoria Irmã Genoveva: Aclimação - São Paulo – SP; Jardim Capela – São Paulo - SP, Ceilândia - DF, Goiânia - GO, Belo Horizonte - MG, Timóteo - MG. Irmãs: pela coordenação provincial: Marlene Eggert; Augusta Neotti, Olympia Meneghelli, Tereza Costa, Ana Mondini, Maria Dulci Moreira, Clementina Fusinato, Dalvina Piva, Célia Olivia da Silva, Ana Maria Demo, Guilhermina Heizen, Maria Vicenzi, Inés Masiero. Irmã Angelina Raldi colaborou nos trabalhos de acolhida e refeitório.
·         Equipe de Animação do Projeto de Simpatizantes: Irmãs: Alzira Munhoz e Beatriz C. Maestri; Simpatizantes: Nelson Dellagiustina e Marlene Brick.
·         Assessoria: Irmã Terezinha Sotopietra

Tema do Encontro: “A proposta francisclariana em contextos de mudança”.
  1. Acolhida pelas Irmãs: Irmã Marlene Eggert acolheu a todo grupo, em nome da coordenação provincial, desejando um bom encontro para cada participante. Lembrou da importância de recriarmos o carisma, tendo presente os desafios atuais e demonstrou grande alegria por poder contarmos, na província, com o potencial criativo e animador de cada simpatizante: “É com o coração em festa e gratidão que acolhemos cada uma e cada um, para este encontro provincial de simpatizantes. Bem vindas e bem vindos! Destacamos a presença de representantes de 13 grupos dos 16 grupos que se reúnem nos estados de Minas, Goiás e Distrito Federal, São Paulo e SC, com exceção do grupo de Planaltina de Goiás, Florianópolis e Guatemala. Peço licença para Alciris em fazer uso da frase que ela disse num dos encontros que participou: As sementes que foram lançadas, não poderão mais ser recolhidas, elas vão florescer, já estão florescendo!’.O projeto simpatizantes do carisma tem uma caminhada de mais de 10 anos na congregação e na província e creio que já estamos colhendo flores e frutos”. Lembrou ainda da sintonia de Irmã Lucia Gianesini, coordenadora provincial, que está na Guatemala, e irá acolher os votos da opção definitiva da primeira irmã catequista franciscana de votos perpétuos da missão além fronteiras, Margarita Beb Xol. Acolheu ainda, com alegria, as Irmãs da Coordenação Geral: Tereza Valler, Maria Fachini e Ana Lucia Corbani, e a assessora, Irmã Terezinha Antônia Sotopietra, a quem foram entregues flores, já que no dia 30 de setembro foi eleita ministra provincial da Província Santa Clara de Assis.
Irmã Marlene lembrou ainda dos objetivos do Encontro:
ü  Aprofundar o Carisma francisclariano;
ü  Trocar experiências, favorecer o intercâmbio e o conhecimento mútuo;
ü  Refletir sobre o processo de formação e de articulação dos grupos, em âmbito provincial, tendo presente o que foi assumido na Avaliação Provincial: “Elaborar, em conjunto com as/os Simpatizantes do Carisma, um Programa de Formação, aberto às diferenças de cada grupo”.

2. Apresentação por grupo: Irmã Beatriz animou este momento convidando cada grupo a se apresentar, intercalando as falas com uma música de boas vindas.
3. Oração: O momento orante foi animado pelo grupo de simpatizantes de Minas Gerais e Irmã Alzira. Com o tema “Caminhando com São Francisco, o peregrino incansável”, fez-se uma celebração acompanhando um roteiro preparado pelo grupo. Recordou-nos e apresentou-nos a “lâmpada”, símbolo da Congregação e os sonhos e expectativas da caminhada, representados no desenho de um pé trazendo o nome de cada grupo de simpatizantes da província.
4. Saudações:
a) Carta da ministra provincial Irmã Lucia Gianesini: Alciris fez a leitura da carta que Irmã Lucia deixou para o grupo falando de sua sintonia com a realização do encontro. Destacamos alguns trechos da Carta: “Com a inspiração da carta-convite que vocês receberam, quero dirigir-me a cada simpatizante e irmã presente neste encontro, desejando que a Divina Fonte continue impulsionando nossas ações no cuidado e defesa da Vida, especialmente onde ela está mais ameaçada! O tema: A proposta franscisclariana em contextos de mudanças, que será aprofundado com sensibilidade e compromisso pela Irmã Terezinha Sotopietra, nos ajudará a avançar com ousadia e entusiasmo na construção de um mundo novo onde todas as criaturas sejam amadas e respeitadas, onde a Mãe Terra seja cuidada e reverenciada. Estamos bem unidas e unidos hoje, vocês aqui no berço da Congregação e nós, com as irmãs, aspirantes e comunidades do povo Maia, no berço de nossa missão em Guatemala, Playa Grande, no Ixcán, bem ao norte do país, na fronteira com o México, para celebrar o compromisso definitivo de hermana Margarita...”. Todo grupo sintonizou com esta celebração que acontece concomitante ao encontro, no dia 1º de outubro.



b) Palavras da ministra geral, Irmã Tereza Valler: “É manhã festiva na casa do Carisma, das comunidades presentes até a Guatemala. A casa do Carisma hoje está diferente, está de rosto novo. Percebe-se, através de vocês, da presença, do carinho, que está acontecendo no nosso grupo um movimento diferente. Nós nos reunimos/unimos ao redor de um tronco antigo, sempre renovado, de um poço bem antigo, uma fonte borbulhante. Deste poço antigo, rebrota um filete de água nova que atravessa MG, DF, GO, SP, SC até Rodeio. É ao redor dessa fonte que nos reunimos por causa do amor de Deus ao mundo. Estamos aqui por causa dessa paixão pelo mundo, que também inspirou Francisco e Clara. Queremos viver um pouco dessa paixão para ganhar força e aliviar as dores de nossos irmãos e irmãs. Nosso coração, sentimentos e ações são para acolher os sofredores do Reino. Nosso coração bate misericordiosamente e compassivamente ao redor do mundo. Este encontro quer nos projetar para um novo sonho: caminhar com os simpatizantes para que este dom do Espírito se multiplique. É um sonho que nos projeta para o futuro, para o amanhã. Queremos aprender de cada um/a de vocês para estar junto com vocês, para que a força do Carisma que recebemos aqui há tantos anos possa reviver – esta é nossa missão. Queremos nos dispor e que vocês nos ajudem a crescermos no amor e na irmandade. Que possamos prosseguir bebendo do mesmo poço, nos apoiando para a missão e a irmandade”.
Na sequência, as irmãs da Coordenação Geral: Maria Fachini e Ana Lúcia Corbani também expressaram sua alegria de estar no encontro. As simpatizantes do grupo de Ceilândia entregaram flores para as irmãs da coordenação geral em agradecimento pelo trabalho e pela proximidade da celebração de São Francisco.
5. Organização dos trabalhos: Foi organizado, em seguida, o cronograma do encontro e os diferentes trabalhos com divisão de tarefas na cozinha e limpeza. Para ajudar na recreação se dispuseram: Marta, Sandra, Soneli, Marcos e Albertina.
6. Reflexão da temática com Irmã Terezinha: Esta iniciou sua fala lembrando de um pensamento da carta de convocação do Encontro: “Carisma é o dom de Deus ao mundo. Nossa contribuição para recriar sua originalidade nos tempos atuais o tornará sempre mais fecundo”. Através de imagens e inscrições em power point, foi refletindo a temática com o grupo. Destaques:
  • Recordando os carismas pessoais que os casais observam um no outro, do mesmo modo há os dons que temos na comunidade e que devem ser partilhados.
  • Deus nos criou e nos colocou no jardim para cultivá-lo e viver bem. O mundo é o jardim criado e não um “vale de lágrimas”.
  • Depois da queda, do pecado, Jesus vem para nos resgatar. Após a sua ressurreição, aparece em um jardim. Missão: cuidar do mundo. “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.
  • O que é missão?
ü  Nossa intervenção no mundo para construir a grande família de Deus. Se somos irmãos uns dos outros, temos que nos preocupar com a vida do outro.
ü  Depende do tempo, espaço, cultura, sociedade, religião... Cada tempo trás suas características (ex. carta, comunicação). Também no Carisma, vai se mudando o jeito. Mantém-se a essência.
ü  Nós, cristãos, temos como herança a experiência do povo de Israel. Para se reorganizarem, voltar a ser povo de Israel, devem ter a raça, o templo e as leis (grupo de Esdras) e a justiça, a vida, a misericórdia (grupo de Isaías).
ü  Jesus resgata a proposta de Isaías (Jesus na sinagoga: “O Espírito do Senhor esta sobre mim...”);
ü  Clara e Francisco e seu projeto de vida e anúncio do Evangelho de Jesus Cristo.
§  O Carisma fundacional: - A gratuidade de Deus; - A sensibilidade humana; - As vicissitudes do tempo.


§  A gratuidade de Deus:
ü  Deus se encarna em cada tempo da história, de forma diferente. Francisco faz uma experiência diferente, se faz pequeno;
ü  O Espírito de Deus é criativo. Em cada tempo vai suscitando no coração das pessoas as formas diferentes de agir;
ü  Uma verdadeira e específica experiência de Deus.
§  A Sensibilidade Humana: - Inicia-se com uma ou mais pessoas conforme as necessidades históricas; - Continua vivo no grupo no decorrer da história; - O Carisma deve ser tão vivo hoje quanto no início, mesmo que com formas diferentes; - O Carisma é comunitário.
§  Vicissitudes do Tempo e o Serviço: - Nenhum grupo se mantém em função de si mesmo; - A história, a realidade, as exigências mudam, nós devemos mudar também o nosso jeito; - Ser resposta atual, ousada e com o espírito inicial.
§  Sociedade no Tempo de Francisco: - Classes sociais: nobreza (conquista por grandes feitos), clero (alto e baixo), trabalhadores; - Lutas entre o império e o papado; - Urbanização; - Luta entre as comunas; - Associações de artesãos e comerciantes; - Nova classe social (a burguesia); - Novas relações de trabalho; - Mobilidade (cidades, estradas...); - Faculdades; - Relações assimétricas – na política, sociedade, Igreja, economia.
§  Documento de Aparecida (DA) (83 a 87): - Biodiversidade – natureza e povos; - As populações tradicionais excluídas das decisões; - Devastação da Amazônia; - Rostos do DA: crianças, jovens, indígenas...
§  Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres. Já não se trata simplesmente do fenômeno da exploração e opressão, mas de algo novo: da exclusão social. Com ela, o pertencimento à sociedade na qual se vive fica afetado, pois já não se está abaixo, na periferia ou sem poder, mas se está fora. Os excluídos não são somente “explorados”, mas “supérfluos” e “descartáveis”.
§  Vídeo – natureza, lucro, isolamento, massificação.
7. Trabalho em grupo: A seguir foi orientado um trabalho em grupos com a seguinte questão: Nossa realidade - Essas realidades, as sentimos ao nosso redor, onde moramos ... - o que podemos sinalizar como consequência deste “mundo”?  - Escrever ou recortar manchetes ... fazer um mural de nossa realidade. Foram organizados os seguintes grupos: 1. Irmão sol, 2. Irmã lua, 3. Irmã água, 4. Irmão vento, 5. Irmã terra, 6. Irmã estrela.
7.1. Plenário dos trabalhos de grupos: Cada grupo apresentou em cartazes a sua reflexão. Foram usados recortes de jornais e revistas para expressar a partilha.
IRMÃ ÀGUA


O Planeta depende da água, toda a vida depende dela.
Agressão à natureza, pensamento no lucro sem medir as consequências.
Destruição do planeta para o consumo.
Trânsito caótico. Dor pela ausência de água. Água poluída.
Consumo de bebidas devido à propaganda.
IRMÃ TERRA


A família desagregada. Mesmo que orientemos a criança, em casa, muitas vezes, ela se depara com outra realidade (pai, mãe), violência, falta de orientação.
Abandono de animais – diferença na forma de tratar.
Tragédias anunciadas, mudanças climáticas, devastação, exploração/uso inadequado da natureza. Exploração da mulher. Crianças envolvidas com drogas, morte, exploração. Mas vale plantar.
IRMÃO SOL

Consumismo (carro, celulares). Devastação da natureza, mudanças climáticas, secas, terremotos, enchentes. Mundo conectado. Saneamento básico, erosão, ocupação irregular das terras, poluição das águas. Mídia.
Vemos coisas boas, famílias que se reúnem. Drogas, violência, moradores de rua. Corrupção no governo. Leis que favorecem a corrupção. Qual resposta precisamos dar?
IRMÃ LUA


Cristo no centro. Sinais de morte: trânsito, acidentes. Apesar da pressão do povo, pouco se faz.
Consumismo dos enlatados, do que é mais fácil. Drogas.
Além da vida humana, a vida animal também ameaçada. O consumo está maior do que a capacidade do planeta em produzir. O planeta gritando por socorro.
Alguns movimentos se organizam: ecológicos, reciclagem. Também há sinais de vida que não aparecem na TV.
“Francisco vive e sugere uma irmandade relacional que seja e que faça de todos, mães, pais, irmãos, esposos e filhos” (do texto e oração).
IRMÃO VENTO


Nos jornais e revistas vemos muita coisa negativa. Dependência da mídia, exploração da mulher, sensualidade, autoritarismo, doenças (câncer), consumismo, jogos de interesse, desvios de recursos. Famílias perdem a referência; migração; destruição da natureza para retirada do minério, substituição do ser humano pela máquina, poluição do ar. Falta de reciclagem.
Mas há também grupos que lutam pelas políticas públicas e pela justiça. Celebrações, organização, grupos combatendo e protestando contra as injustiças, CEBI, CEBs.
Para mudar o mundo é preciso ter coragem, ser ousado/a, dar exemplo.
IRMÃ ESTRELA (grupo das irmãs)

Realidade difícil: saúde, educação, trânsito. Criamos a necessidade e depois saímos atrás para consumir.
Nem tudo esta mal: há cuidados com a natureza, algumas buscas de equilíbrio, buscas pelo “bem viver” como nos ensinam os povos indígenas. Há grupos que lutam e buscam organizar-se diante das injustiças e da corrupção. Acreditamos no pequeno, nos sinais de nosso cotidiano e que nos animam a caminhar. “Não vamos ter pressa, mas não vamos perder tempo” (José Saramago).
Complementações de Irmã Terezinha: O que mais vimos na partilha: ecologia, desenvolvimento, a técnica/saúde que poucos têm acesso; lucro, corrupção, trânsito, transporte público. Nosso mundo não sabe trabalhar com a morte, com o limite da pessoa humana. É natural morrer. E as outras mortes que não são lembradas ou são encobertas: fome, aborto, guerra? A proposta de São Francisco: sair, morar fora da “cidade”. Percebe, na prisão, que a gente é o que é diante de Deus. Começa a reconstruir uma outra proposta. Diante disto, percebemos que é preciso:
Sair: - Dos conventos (estrutura); - do status quo; - do sistema; - ir pobre e em comunidade, entre os “leprosos”. Uma nova alternativa, deixar a “cidade” e morar “fora dos muros”. Implica deixar bens, classe, cidadania, estar à margem. Francisco fez a experiência de “experimentar” a vida, abaixar-se até os mais pobres. (Irmã Terezinha coloca uma rede no chão, confeccionada por Miguel, hanseniano do Maranhão, falando sobre Clara e Francisco). Às vezes, temos uma visão muito estreita diante das coisas e situações, precisamos ampliar nosso olhar e entendimento. Temos que ir limpando nosso coração, nossos olhos de tantos preconceitos. Deus cuida de todos e todas (as crianças de rua, os pecadores, os que estão bem). Todos/as somos seus filhos e filhas.
7.2. Continuidade da reflexão de Irmã Terezinha: Projeto de Vida Evangélico-Francisclariano: A partir da reflexão, foram sendo colocados alguns fios coloridos no cenário, lembrando as dimensões do carisma francisclariano: “Vai, Francisco, reconstrói a minha casa que, como vês, está em ruínas”. Lembrou da prece feita por Francisco de Assis: “Altíssimo, glorioso Deus, iluminai as trevas do meu coração, concedei-me uma fé reta, uma esperança certa e uma caridade perfeita. Dai-me, Senhor, sensibilidade e conhecimento, a fim de que eu cumpra o vosso santo e veraz mandamento. Amém”.
·         Primeiro fio: Irmãos e irmãs menores (nova identidade): “Reconstruir a casa”, a partir dos leprosos. Muitas vezes fazemos caridade a partir de nosso lugar. Está certo isto? Deve ser a partir do lugar do “leproso”, a partir dos pequenos.
·         Segundo fio: Acolher a todos como irmãos e irmãs, a partir dos leprosos. São irmãos menores: reconstroem a fraternidade, a irmandade e não exercem domínio. Vivem uma nova economia, trabalham para o sustento de todos e não para o acúmulo (símbolo do maná do deserto). Na “casa” francisclariana, a missão é sua coluna central e o coração deste ideal é caminhar pobre em comunidade.
·         Terceiro fio: Uma economia evangélica: - Não se pode esperar uma sociedade igualitária com práticas injustas; - Cuidado com a natureza; - Viver e propor uma economia evangélica; - Economia e consumo solidários; - Uma nova proposta: o trabalho como serviço e não para acumular. Economia justa e solidária; - A riqueza sempre exigirá armas para sua defesa; - A propriedade particular é cerca que afasta os outros; - Os interesses nos distanciam dos outros; - Francisco rompeu com o subsistema econômico e de classes; tira a roupa e a entrega ao pai; - Solidarizou-se com a classe inferior, assumindo o trabalho braçal; - Viveu do próprio trabalho; - Proibiu toda forma de apropriação; - Somos complementares, precisamos uns dos outros; - A esmola para os pobres – mesa do Senhor; - Partilhar o que temos; - Não se apropriar de nada. Quando nos achamos donos, passamos a mandar. (Vídeo – Reparte o pão).
·         Quarto fio: A Paz: Às vezes é mais fácil adorar Jesus na eucaristia do que respeitar o irmão, a irmã. O que celebramos na eucaristia? É partilha. Recebo e entrego. Francisco e Clara anunciam a paz e a penitência. Proposta de Francisco em busca da Paz:
Ø  Tempo de lutas pela liberdade e autonomia (expulsão dos nobres de Assis – 1198);
Ø  Guerra entre Assis e Perúgia – 1202 (2Cel 4);
Ø  Paz em Arezzo – 1217 (2Cel 108);
Ø  Tratado de Paz – 1210;
Ø  Encontro com o sultão – 1219;
Ø  Entre o bispo e o prefeito de Assis – 1226;
Ø  O lobo de Gúbio (Fior 21);
Ø  A paz em Cristo – bem aventurados ...;
Ø  Ficou com os menores – leprosos;
Ø  Saudação - paz e bem.
·         O que nos salva é a fé, não a religião ou religiosidade. “Mulher, tua fé te salvou”. Qual a melhor religião? “A melhor religião é aquela que te faz melhor?” (Dalai Lama). O que nos salva é o amor (ver as cartas do apóstolo Paulo).
·         Quinto fio: Não-violência: - Reconhecer que a violência e a injustiça estão também dentro de nós; - O bem que está em nós está também nas outras pessoas; - A não-violência é o amor encarnado, forte, sem agressividade; - Um amor consciente que ama também o agressor; - Um amor que denuncia porque é livre e pobre e perseverante.
·         Sexto fio: Penitência: - Seguir Jesus e sua pobre mãe. Comovemos-nos com o Cristo crucificado há 2000 anos e não nos comovemos com o irmão que sofre; - Pobre despojado; - Cruz, eucaristia e presépio. Não é na cruz que nos salvamos. É no amor gratuito de Cristo que se entrega por nós. Na eucaristia, Cristo se doa e nos convida a também nos doar. No evangelho de João, na ceia pascal, Jesus lava os pés de seus apóstolos e convida para o serviço.
·         Sétimo fio: Diálogo inter-religioso: - Dos mulçumanos, o toque dos sinos (Ângelus); - Francisco introduz novo método de evangelizar (RnB 16); - Visita ao Sultão; - Copia a oração litânica e cria uma parecida à islâmica (Louvores ao Deus Altíssimo); - Ecumenismo e diálogo inter-religioso.
·         Oitavo fio: Convivência: A exemplo de Francisco somos: - Esposa de Cristo: unidos ao Espírito (em profundidade); - Mãe: quando o trazemos em nosso coração e corpo e o geramos pelas nossas ações; - Filhos/as: quando fazemos a vontade do Pai; - A exemplo de Maria.
·         Nono fio: Eucaristia: - O mesmo gesto que merece a eucaristia – sacramento, merece-o o “irmão leproso”; - O lava-pés e a entrega da vida fazem parte da mesma mesa da última ceia; - Nossa Igreja precisa ser mais de avental do que de estola. Mais serviço do que poder. - Ação de graças - Rendemos graças por vós mesmos; - Estar de bem com a vida ao ponto de chamar “irmã morte”; -Ter compromisso político; - Proposta interna no jeito de se organizar; - Na maneira de estar no mundo; - Anunciando aos governantes (carta) - Ajudar na conversão da Igreja; - Despojamento; - Estar com os pobres; - Voltar ao Evangelho.
·         Santa Clara e a Igreja: - Profecia de Francisco; - Sentia-se modelo e exemplo para as irmãs, para os que viviam no mundo, especialmente, os que estivessem vacilantes.
8. Celebração: A partir do que foi refletido, Irmã Terezinha introduziu o momento celebrativo, convidando os grupos a se reunirem para partilhar o pão, o vinho e a vida.
9. Recreação: Na noite deste sábado, após o jantar, fizemos um momento de confraternização com muitos risos, alegria e celebrando a vida.
02/10/11 – Domingo – Continuidade do Encontro
10. Celebração: As águas do poço das origens e a proposta francisclariana: Iniciamos o dia celebrando a origem, o “poço”. A oração foi animada por Irmã Beatriz com ajuda do grupo de simpatizantes de Blumenau. Motivação: Ao longo desses anos, a Congregação começou uma caminhada difícil, desafiadora, cheia de esperanças e lutas, sonhos, solidariedade. O poço, suas águas, sempre foram momentos de revitalização, de partilha, de resgate das origens, de reencontrar-se para partilhar e revitalizar a vida. De um poço antigo continua jorrando água viva, que mata nossa sede de justiça. Irmã Terezinha também falou das águas que saciam as sedes de povos, como os nordestinos e tantos outros. Irmã Augusta Neotti lembrou que, desde as origens, a Congregação conta com o apoio de pessoas leigas: “Os primeiros “simpatizantes” a se unirem e apoiarem as primeiras irmãs foram João ou (Giovanni) Cereale e Maria Monteverdi, casal que não tinha filhos e, em 1914, acolheu Amábile em sua casa. Começou uma vivência fraterna e pacífica. Não é por nada que Amábile sempre teve grande apreço por este casal, vindo ele a ser uma espécie de pai e “nonno” das Irmãs. Eles apreciavam demais o desenrolar dos trabalhos criativos de Amábile na escola, igreja e comunidade e vendo que o grupo crescia e não tinham onde morar e se encontrar nas férias, dialogando com Frei Policarpo, vendeu tudo o que tinha em Aquidabã e, junto com Frei Policarpo, compraram uma casa velha em Rodeio, no final de 1915”. Em seguida, caminhamos em direção ao salão onde continuamos a celebração com a Oração: “Francisco de Assis – cuidado e reverência com toda a criação”. Concluiu-se com a benção da água e, com ela, a benção de todos os presentes, de dois a dois.
11. Apresentação do Blog “Horizonte Francisclariano” dos simpatizantes de Belo Horizonte: Gisele Portes, simpatizante do grupo de Camargos – Belo Horizonte, apresentou a estrutura do mesmo, links e acessos. Endereço do blog: horizontefrancisclariano.blogspot.com. E-mail da Gisele para encaminhar textos e notícias para postar no blog: giseleportes@yahoo.com.br. Email do blog: horizontesfc@gmail.com. Para acessar a textos sobre os 800 anos do carisma de Clara de Assis: santaclaraoitocentosanos.blogspot.com.
12. Apresentação da equipe que dinamiza o trabalho de simpatizantes na Província: Irmã Beatriz apresentou ao grupo a equipe que dinamiza o Projeto de Simpatizantes na província. Participam da mesma, as Irmãs: Alzira Munhoz e Beatriz C. Maestri e o/as simpatizantes: Nelson Dellagiustina (do grupo de Rodeio), Marlene Brick (do grupo de Blumenau), presentes ao encontro; Lindalva de Jesus Macedo e Elisabeth Resende, de Belo Horizonte.

13. Repasse do Encontro Geral sobre Simpatizantes: Alciris, Armando, Zélia e Irmã Alzira fizeram o repasse do Encontro Geral sobre Simpatizantes da Congregação, que aconteceu em Curitiba, nos dias 05 a 07 de agosto de 2011.  No encontro, cada província apresentou a caminhada dos últimos dois anos em relação à partilha do carisma com pessoas leigas e foram apresentados painéis com temáticas específicas: 1 - A missão de Jesus: um movimento leigo inovador em relação à instituição religiosa de sua época, por Irmã Maria Fachini; 2. As várias formas de vivência do carisma franciscano no início do movimento – por Irmã Magda Mascarello; 3. Expressões mais fortes do carisma nos primeiros tempos da Congregação – por Irmã Clarice Berri; 4. Horizontes e Linhas apontadas pela Congregação nos últimos anos – por Irmã Beatriz Maestri. Ao final, foram dadas algumas sugestões com relação ao processo junto aos simpatizantes:
*   Promover um encontro geral a cada dois anos e encontros regionais com mais frequência.
*   Encontro geral a cada três anos.
*   Novo encontro geral em 2013, aproveitando algum feriado. Tema: continuar refletindo sobre os assuntos do painel desse encontro.
*   Que no próximo encontro geral haja participantes também de outros países.
*   Promover encontros regionais com participantes de mais de uma província.
*   Que os/as simpatizantes tenham mais protagonismo nos encontros, desde a preparação.
*   Que os/as simpatizantes possam ter a liberdade de organizar encontros e convidar irmãs para participar.

Também foi organizada uma equipe em âmbito geral para dinamizar o projeto na Congregação. Fazem parte da mesma: simpatizantes: Daniela das Graças Fernandes dos Santos (Curitiba); Graziele Macuglio de Abreu (Jaguariaiva); Zélia Neotti (Curitiba); Lindalva ou Elizabete (Belo Horizonte). Irmãs: Alzira Munhoz (Belo Horizonte); Rosa Heinzen (Curitiba); e uma irmã do governo geral.
Zélia falou sobre as experiências comentadas no encontro e afirmou que ficou feliz por ver que várias pessoas buscam os mesmos objetivos. Armando disse que nem tudo foi resolvido, mas há grandes avanços nos ideais, apesar do fechamento das igrejas para isso. Lembra da necessidade de uma relação igualitária entre simpatizantes e irmãs, pois há uma visão de que as irmãs estão em grande distância entre os dois. Apesar da necessidade de missão além fronteiras, é necessário começarmos pelo nosso bairro. Armando falou também sobre a Agenda Latino-Americana. Devemos procurar pela agenda para colaborarmos com projetos semelhantes aos nossos trabalhos. Alciris lembrou da análise dos diferentes estilos de vida e que os mesmos são importantes para nosso crescimento e, para que se chegue ao ‘fruto’, as sementes devem ser lançadas. Como Cristo que era leigo, também nós precisamos ter nosso projeto de vida com objetivos claros, independente das participações nas igrejas, uma vez que pouco somos compreendidos. Houve dúvidas, respostas, interrogações. É um processo que vai se revelando ao longo da caminhada. Estreitaram-se as relações entre as Irmãs e leigos/as.
14. Projeto de Formação dos Simpatizantes: Irmãs: Beatriz e Alzira apresentaram ao grupo o que foi encaminhado pela equipe com relação ao Projeto de Formação dos grupos de simpatizantes, compromisso assumido na Avaliação Provincial que aconteceu em janeiro deste ano, em Rodeio – SC. Fez-se a síntese das respostas vindas dos diversos grupos de simpatizantes da província, a partir das questões relacionadas à formação dos mesmos:
  1. Quem somos? (situar a região onde se encontra o grupo)
  2. Qual nosso objetivo? (por que nos encontramos)
  3. Que temáticas queremos aprofundar? (citar até 3)
  4. Que ações concretas estamos dispostos/as a realizar, como grupo?

A partir dessa síntese, a equipe que dinamiza o projeto organizou um texto, distribuído em blocos, com destaque para os objetivos, motivações, diagnóstico dos grupos, temáticas a serem aprofundadas e atividades propostas. O texto, que leva o nome de Linhas de Orientação para o Processo de Formação de Simpatizantes do Carisma, foi apresentado em data show e lido na íntegra durante o encontro. Algumas contribuições para o subsídio: colocar como anexo, o texto das Linhas Inspiradoras, e dos Caminhos da província. Após a leitura dos eixos temáticos, Irmã Beatriz lembrou que todo esse processo é resultado de um grande mutirão que teve a colaboração de cada simpatizante e das irmãs que acompanham os grupos. Essas “linhas de orientação” serão suporte para a formação de cada grupo. Mas é importante que cada grupo possa refletir sobre as mesmas tendo presente sua realidade e fazendo as adaptações necessárias. A partir dessas linhas orientativas, cada grupo é convidado a elaborar seu próprio plano de ação e de formação.
Irmã Clementina destacou a atenção que é preciso dar aos jovens e sugeriu que os/as simpatizantes contribuam na promoção vocacional. O simpatizante Marciel também lembrou da importância de trazer jovens para participar dos encontros. Irmã Augusta Neotti reforçou a importância de novas vocações. Também fez o apelo lembrando que, de Rio do Sul, partirá uma simpatizante para a missão na África. Marciel lembrou que os simpatizantes atuam em vários grupos e pastorais organizados e na coordenação e, por isso, podem contribuir na busca de novas vocações para somar com esta missão. Fortalecendo o trabalho de formação contribuirá para fortalecer o próprio grupo e sua caminhada.

15. Informes:
a) 800 anos da Vocação de Santa Clara: Irmã Terezinha retomou o tema da Ecologia. Precisamos cuidar dela não por questões de economia e problemas sociais, mas por ela ser criatura de Deus. Outra questão é a evangelização nos ideais franciscanos, sendo que os excluídos precisam muito mais de nós. Toda luta pela vida é uma evangelização. Nosso testemunho e nossa vida podem evangelizar. Lembrou que a família clariana celebra no ano que vem os 800 anos do carisma de Santa Clara de Assis. Em Canindé-Ceará (maior Centro Franciscano além de Assis), de 09 a 11 de agosto de 2012, haverá celebração especial. No dia 26 de agosto de 2012, em Atalanta – SC, também acontecerá celebração em comemoração aos 800 anos.

b) Livro “Cores da Vida”: Irmã Marlene falou do livro “Cores da Vida”, deixando alguns exemplares disponíveis. Conta que mais de 30 irmãs puderam colocar suas experiências neste livro. O simpatizante Nelson, de Rodeio, falou que o Núcleo de Ensino a Distância (NEAD) do Grupo UNIASSELVI vai atuar na Angola; os responsáveis pela iniciativa conheceram e gostaram do livro.

c) Artigo para o Informativo Pé no Chão e site da CICAF: Irmã Marlene fez o pedido aos simpatizantes e irmãs para que sejam enviados artigos para a partilha deste Encontro. Enviar os depoimentos até dia 25 deste mês de outubro. Também foi solicitado artigo para postar no site da congregação. Armando, Alciris e Marlene, do grupo de Blumenau, farão o artigo.

e) Folder dos Simpatizantes: O folder foi apresentado por Irmã Alzira como resultado de um mutirão de pessoas que ajudaram na sua elaboração. Conta que o folder tem a finalidade de mostrar nossa cara às outras pessoas e sensibilizar mais pessoa para participarem deste projeto. Quanto ao nome ‘simpatizantes’ é uma expressão provisória. Pode ser mudada. Foi sugerido que no blog sejam postadas sugestões ou que cada grupo vá discutindo e envie para a equipe de animação seu parecer sobre o nome desses grupos. Outra sugestão é de que em 2012 seja discutido com mais tempo e aprofundado o assunto.

f) Brindes: Foi sorteada uma lembrança vinda da Guatemala, deixada por Irmã Lucia Gianesini: Ganhadora: Zulmira, de Goiânia/GO. Também foi sorteado um livro com a história de São Francisco em quadrinhos, trazido por Irmã Beatriz. Ganhadora: Íris, de Rodeio/SC.

16. Avaliação do encontro: Em pequenos grupos, no salão, foram sendo refletidas e respondidas as questões avaliativas. Plenário:
1)      O que eu levo deste encontro?
·    Maior compreensão do agir de São Francisco e Santa Clara (4), nos fazendo viver o espírito de serviço;
·    Caminhos, ânimo e coragem para continuar (3);
·    A certeza do caminho certo;
·    Esperança de algo novo, vida nova que está acontecendo;
·    Entusiasmo (2), alegria (6), coragem, força e energia (3), combustível para o cotidiano, amizade do encontro (2) e re-encontro (2), na diversidade de cultura;
·    Entendimento a respeito da animação vocacional e que os simpatizantes podem ser meio de novas vocações;
·    Laços de amizade entre os grupos de simpatizantes, convivência fraterna;
·    Conhecimento sobre o primeiro casal de “simpatizantes” na CICAF (emocionou);
·    Troca de experiências gratificantes (2);
·    A emoção a partir do poço;
·    A palestra com sua mensagem concreta. Foi excelente;
·    A vivência, os fundamentos e visão francisclariana (4): “atrás de cada rosto tem uma história” e “é a fé que move montanhas e não a religião”;
·    Maior conscientização quanto à mãe-natureza;
·    Percepção sobre o dom do Carisma vivido em meio ao povo humilde e sofrido. Ir ao encontro dos que mais precisam de ajuda;
·    Ampliação de nossos horizontes recebidos no encontro;
·    Muita vida partilhada, vinda de simpatizantes de outras regiões do Brasil;
·    O enriquecimento e o aprofundamento de nossos conhecimentos (3);
·    Fortalecimento espiritual; mais compromisso na vida de cristão;
·    Vivência em comunidade, mais solidariedade para com irmãos e irmãs;
·    Amadurecimento na visão francisclariana (2);
·    Certeza da disponibilidade de tantos que vêm de longe e de forma anônima realizam um trabalho grande, mesmo que, como formiguinhas;
·    Muita união e sintonia entre todos/as;
·    Esperança ao ouvir todos os relatos;
·    Avanços na caminhada com a programação de um Blog dos/as simpatizantes;
·    A certeza de que a semente foi lançada e que o trabalho se faz COM e não PARA o outro;
·    O aprendizado que deve ser repassado.
·    Observação: a assessora proporcionou conhecimento da espiritualidade francisclariana com alegria, leveza e compromisso. O ambiente ótimo, a cortesia e acolhida (5), a alimentação (4), a hospedagem (3), momento de lazer (2), ouvir a irmã Palmira e suas piadas. A presença da Gisele com o pequeno Augusto e outras crianças. Clareza da palavra de todos, especialmente da Irmã Terezinha. A organização (2) e dedicação das irmãs da casa-mãe.
2)      O que faltou?
·    Não faltou nada (2);
·    Mais tempo para conversar (3), trocar experiências, trabalho em grupo (2) e nos conhecermos;
·    Mais grupos de simpatizantes (2);
·    Dinâmicas;
·    Só foram colocadas pinceladas do projeto de formação;
·    Celebração com missa na comunidade de Rodeio que é um momento muito forte. Ajudaria na integração com a comunidade;
·    Compromisso com os horários (3);
·    Mais cantos, pessoas na animação, mais instrumentos e oração;
·    Uma sineta para lembrar a pontualidade no horário.
3)      Sugestões:
·    Simpatizantes lerem e se informarem sobre o material divulgado;
·    Encontro provincial a cada 2 anos (2);
·    Simpatizantes contribuírem nas despesas do encontro, através de uma “caixinha” comum;
·    Mais encontros (2), aqui na Casa Mãe, casa das raízes do Carisma;
·    Espaço para passeios pela cidade, casa, pomar, chácara e visita às irmãs da casa;
·    Mais tempo em outros encontros;
·    Mais participação com trabalhos de grupo durante o encontro;
·    Celebrações que ajudem à vivência do Carisma e que sejam momentos vivenciais;
·    Maior divulgação, principalmente entre a juventude; envolver a juventude e ir ao encontro;
·    Aprofundar a convivência com as Irmãs Catequistas;
·    Manter a noite de recreação;
·    Aproveitar bem o dia para estudo;
·    Trazer sugestões para a programação do centenário da CICAF (2) e começar a celebrar o mesmo;
·    Manter a data do encontro anual (início de outubro), celebrando São Francisco;
·    Lanches mais “ecológicos” (naturais) e o café mais “franciscano”;
·    Divulgação do Carisma e da animação vocacional pelos simpatizantes;
·    Aproveitar os espaços na comunidade para divulgar o Carisma Francisclariano;
·    Reduzir um pouco o tempo das palestras;
·    Repassar o aprendizado;
·    Não demorar para programar a data do próximo encontro.
v  Comentário: Irmã Beatriz lembrou que o trabalho de formação necessita ter continuidade nos grupos. O Encontro proporcionou uma visão de conjunto das Linhas que irão orientar esse processo, mas o trabalho maior agora será na base de cada grupo, tendo presente sua realidade específica. Em relação à opção da equipe por não participar da celebração eucarística na matriz, explicou que já havia uma programação extensa na comunidade em virtude do tríduo em preparação à festa de São Francisco o que iria demandar em mais tempo do grupo inviabilizando o momento de confraternização que foi muito solicitado em encontros anteriores. Também o grupo organizador sugeriu momento de convivência e recreação. E convidou para a celebração no dia 14/01/2012, às 10 horas, com celebração de jubileus de várias irmãs e aniversário da Congregação. O grupo de simpatizantes de Rodeio foi convidado a ajudar na preparação desta celebração.
18. Ajuda missionária para o Haiti: Agradecimentos do simpatizante Armando pela coleta de R$ 352,85, feita para ajudar nas despesas do pessoal que se deslocou para vir ao encontro; fez-se uma agradecimento também aos grupos de simpatizantes que fizeram coleta para auxiliar a missão no Haiti. Lembrando que o grupo de Rio dos Cedros fez uma rifa arrecadando R$ 1.000,00 para o Haiti e os grupos de Minas Gerais arrecadaram R$ 20.000,00.
19. Agradecimentos: Alciris fez o agradecimento para a Irmã Terezinha Sotopietra presenteando-a com uma blusa. Íris chamou todo o grupo de Rodeio e falaram de seu carinho e cuidado com todas as irmãs: “Nós somos pais, mães, nossas filhas voaram, se tornaram águias. Nós, muitas vezes, fomos pais ausentes e não percebemos que elas foram para longe. Em nome do grupo de Rodeio queremos agradecer a vocês que apoiam e ajudam as irmãs. Queremos que todos ajudem para que as irmãs sintam-se animadas a voar!” Foram feitos os agradecimentos finais da coordenação pela Irmã Marlene a quem realizou trabalhos, à equipe que preparou o encontro, ao grupo de Rodeio pelo apoio, à Irmã Terezinha, pela assessoria, à Gisele pela apresentação do Blog e à Casa Mãe por toda acolhida de cada participante.
19. Encerramento e envio: Irmã Olympia Meneghelli conduziu o encerramento mostrando um cactus que havia plantado há 17 anos e estava no poço do jardim. Contou que quando foi plantado era frágil como um palito e chegou a quase morrer. Mas o broto que veio ficou mais bonito que a raiz plantada. Assim deve ser o grupo dos simpatizantes... com força e vigor, sempre em crescimento. Irmã Marlene finalizou o Encontro com a Benção da Vida, rezada pelo grupo em forma de envio.

Secretaria feita por:
Marciel Linhares, do grupo de São José e Angélica Simões S. Ferreira, do grupo de Joinville.
Com complementações e organização de Irmã Beatriz Maestri.

Rodeio, 02 de outubro de 2011.



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