Blog destinado ás pessoas que desejam seguir o Caminho de Jesus em irmandade, conforme o projeto de vida de Francisco e Clara de Assis, em sintonia com o jeito que as Irmãs Franciscanas Catequistas procuram vivê-lo e testemunhá-lo em sua espiritualidade, estilo de vida e missão. Surgiu por meio da iniciativa dos simpatizantes do processo de formação no carisma FC de Minas Gerais - Brasil.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Reflexões em torno do Sagrado Feminino
Por uma Escola Nacional de Economia Solidária - Reflexão
segunda-feira, 30 de maio de 2011
(video) Ave Maria e la vergine degli angeli
Oração de São Francisco para nossos dias! por Beatriz Maestri
Senhor, fazei-nos instrumentos de missão!
Onde encontrarmos pessoas encurvadas, que as ajudemos a levantar-se.
Onde a injustiça teima em reinar,
que levemos a justiça transformadora da sociedade.
Onde a desigualdade machuca e discrimina pessoas e povos,
que saibamos incluir, respeitar,
animar e valorizar a vida em todas as suas expressões.
Onde os poderosos teimam em dominar a esperança dos pobres,
que levemos organização e conscientização.
Onde as mulheres são oprimidas e exploradas,
busquemos a igual participação e sua valorização.
Onde a natureza estiver sendo depredada,
que sejamos promotores/as da irmandade universal,
semeando o cuidado e o respeito com toda criação.
Onde a violência fere tantas pessoas inocentes,
que levemos a tua Paz!
Ó Deus, Fonte da Vida e do Amor,
fortalece nosso compromisso com os mais pobres e excluídos!
Recria e fortalece nosso sonho por uma nova economia,
e que nossas lutas contribuam com a economia solidária,
respeitadora da vida em todas as suas formas
e na gestação de novas relações.
“Levanta-nos” de nossas incertezas
para mergulhar na realidade com ousadia e coragem!
Envia-nos, com tua força,
para sermos anunciadoras/es da esperança e da solidariedade!
Que nosso coração, sempre encantado por Jesus Cristo
e comprometido com a construção de seu Reino de justiça e fraternidade,
prossiga vibrante, na partilha e no abraço universal!
(Ir.Beatriz Maestri)
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Cântico do Irmão Sol ou das Criaturas
A penúltima estrofe, que exalta o perdão e a paz, foi composta em Julho de 1226 no palácio episcopal de Assis, para pôr fim a uma desavença entre o Bispo e o Prefeito da cidade. Estes poucos versos bastaram para impedir a guerra civil.
A última estrofe, que acolhe a morte, foi composta no começo de Outubro de 1226).
Altíssimo, onipotente e bom Deus,
Teus são o louvor, a glória, a honra
e toda benção.
Só a Ti, Altíssimo, são devidos,
e homem algum é digno
de Te mencionar.
Louvado sejas, meu Senhor,
com todas as Tuas criaturas.
Especialmente o irmão Sol,
que clareia o dia
e com sua luz nos ilumina.
Ele é belo e radiante,
com grande esplendor
de Ti, Altíssimo é a imagem.
Louvado sejas meu senhor,
pela irmã Lua e as Estrelas,
que no céu formastes claras,
preciosas e belas.
Louvado sejas meu Senhor,
pelo irmão Vento,
pelo ar ou neblina,
ou sereno e de todo tempo
pelo qual as Tuas criaturas dais sustento.
Louvado sejas meu Senhor,
pela irmã Água,
que é muito útil e humilde
e preciosa e casta.
Louvado sejas meu Senhor,
pelo irmão Fogo,
pelo qual iluminas a noite,
e ele é belo e jucundo
e vigoroso e forte.
Louvado sejas meu Senhor,
pela nossa irmã a mãe Terra,
que nos sustenta e nos governa,
e produz frutos diversos,
e coloridas flores e ervas.
Louvado sejas meu Senhor,
pelos que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.
Bem aventurados os que sustentam a paz,
que por Ti, Altíssimo serão coroados.
Louvado sejas meu Senhor,
pela nossa irmã a morte corporal,
da qual homem algum pode escapar.
Ai dos que morrerem em pecado mortal!
Felizes os que ela achar
conforme à Tua Santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.
Louvai e bendizei a meu Senhor,
e daí lhes graças
e servi-O com grande humildade.
Amém
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Inclusão e Coesão sociais
Que a questão da pobreza e da miséria se tenha tornado um tema básico da agenda nacional e objeto de discussão na opinião pública significa um passo muito importante na construção de um mundo alternativo. Recentemente o presidente do IPEA, Márcio Pochmann, nos ofereceu um ensaio (No livro: Opção pelos pobres no século XXI, Paulinas, 2011) sobre a questão com o título: “Pobreza em transformação no Brasil”, que começa com uma afirmação certamente surpreendente para muitos: “O Brasil vem registrando indicadores inegáveis de redução de pobreza absoluta e relativa. Pode, mesmo, chegar a superar a pobreza extrema na segunda metade da segunda década do século XXI, o que se constituirá em algo de grande relevância para um país historicamente demarcado por profunda exclusão social”.
Para ele, este processo se vincula diretamente ao esforço de reestruturação das políticas públicas provocado pela Constituição Federal de 1988 que re-configurou a estrutura vertical dos grandes eixos de intervenção do Estado no campo da proteção e do desenvolvimento social (saúde, educação, assistência e previdência, infra-estrutura social, trabalho entre outros). A distinção entre pobreza absoluta e pobreza relativa é fundamental para podermos avaliar o que vem ocorrendo no Brasil e percebermos que desafios temos no momento presente. Pobreza absoluta é a condição social sem o atendimento básico às necessidades elementares da existência humana. No nosso caso, trata-se do segmento da população com rendimento per capita até meio salário mínimo mensal. Nas últimas quatro décadas, a taxa de pobreza absoluta caiu no Brasil em 61% e deixou de representar 68% da população em 1978 para representar 26,5% em 2008. Esta queda por outro lado revela com clareza a enorme diferença entre as regiões de nosso país. Assim, enquanto ela foi de 76,6% no Sul, no Nordeste foi apenas de 46,4¨%. Numa palavra, a pobreza se reduziu mais justamente nas regiões mais ricas o que mostra a profunda desigualdade regional.
Como avaliar o que está ocorrendo?Para isto é indispensável o conceito de “pobreza relativa” que significa o quanto se é pobre relativamente ao padrão de vida dos ricos. Nesta perspectiva se revela que a redução da pobreza no Brasil tem sido muito mais forte do que a diminuição da desigualdade de renda o que mostra que o combate à pobreza é muito menos complexo do que o enfretamento da desigualdade de renda. Mantendo os mesmos ritmos o Brasil tem condições de chegar em 2016 a indicadores sociais muito próximos aos países desenvolvidos no combate à pobreza o que se deve certamente ao aumento expressivo do gasto social (22% do PIB em 2005 contra 13, 3% em 1985), mas não se pode dizer o mesmo no que diz respeito à desigualdade, pois houve até aumento da pobreza relativa. A tese de M. Pochmann é fundamental para entender nossos desafios: a inclusão pelo consumo de milhões de pessoas nos anos recentes tem sem dúvida grandes méritos que devem de ser reconhecidos, mas é insuficiente para garantir a coesão de nossa sociedade. Um elemento básico de enfretamento da questão da desigualdade é a mudança do padrão tributário que permanece intocável entre nós.
Casa : a dimensão mística do habitar
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Além dos manicônios - 18 maio - Dia Nacional da Luta Antimanicomial
O mandamento esquecido
Monge beneditino e escritor
Fonte: Adital